O que antigamente era consumido apenas pelas classe mais altas da sociedade, nos dias atuais é de extrema importância para toda a população, ainda que boa parte dela não tenha acesso direto à rede.
Fato é, que essa rica fonte de pesquisa é uma verdadeira "mão na roda" para tudo, quando se trata de pesquisas para conteúdo trabalhados escolares, nem se fala.
Buscar informações sobre o autor, um livro, experimentos, entre tanto outros assuntos é ter a certeza que a pessoa encontrará não apenas uma, mas inúmeras opções de estudos.
Com tanta facilidade, quem não se rende aos encantos da nossa querida internet. Afinal as bibliotecas já não possuem o mesmo público e tiveram até mesmo que se adaptar aos novos tempos.
Para o ensino infantil as perspectivas de pesquisas seguem pelo mesmo rumo. Assim como na área acadêmica, as crianças buscam produzir seus trabalhos da web. E aí é que o avanço da tecnologia pode implicar no aprendizado delas, pois ferramenta passa a ser para alguns estudantes mais que uma fiel amiga, ela acaba se tornando o próprio aluno, já que o conteúdo a ser entregue será extraído da rede. Na verdade, o único "trabalho" que o aluno terá, será o de imprimir aquele texto prontinho que retirou do computador.
O famoso "plagio" é algo inevitável nas escolas e, segundo alguns estudos, três em cada quatro alunos já disseram ter plagiado(copiado) outros trabalho disponíveis na internet.
A maioria das justificativas apresentadas é relacionadas à falta de tempo ou mesmo pela facilidade que eles encontram nesse tipo de busca.
O problema é que as consequências virão certamente mais tarde, quando essas crianças ingressarem na faculdade ou mesmo buscar uma posição melhor no trabalho.
A má formação dos pequenos pode trazer sérios danos para a vida futura, pois se passarem todo somente copiando e colando os textos da internet para "word" eles nem saberão em que realmente consiste uma pesquisa.
É por isso que muitos deles chegam à fase adulta com dificuldades de leitura entre outros problemas de ensino e, ainda, apresentam falta de preparo no primeiro semestre que ingressam num curso superior.
A comprovação disso está na triste realidade que os professores enfrentam, pois além de ter que lidar com diversos percalços do cotidiano, eles também precisam saber com essas" escapadas" dos alunos, o que infelizmente parecem não estar preparados para fazer.
Ainda não há um sistema eficaz para esse tipo de ação e os professores têm que contar com outras ferramentas para identificar as cópias da internet. Existem alguns sites que possuem uma forma de detectar tal tipo de fraude, e garantem desmascarar os engraçadinhos. Mas o procedimento tem um custo e ainda não foi adotado por todo o sistema escolar.
O problema é tão grave que até existem sites na web que são próprios para cópia de textos e oferecem até monografias prontas, o que leva os alunos a não se preocuparem em montar se quer a conclusão para o trabalho que entregarão a seus professores.
Ainda nos dias atuais os orientadores enfrentam o problema da linguagem adquirida pela nova geração. Palavras cortadas, que segundo os jovens são" abreviadas", se tornam uma verdadeira cachoeira na internet e logicamente que isso passa para "a vida além da rede" que a molecada possui..
Os famosos SMS são os que mais ajudam as crianças a desenvolverem esse péssimo hábito da escrita. A abreviação nos "chats" de conversa também é outro fator semelhante em relação a esse aspecto.
Alguns estudantes acabam colocando essa escrita nas provas e trabalhos escolares, sem perceberem o que estão fazendo, já que a atual maneira de escrever passou a ser muito usual maneira passou a ser muito usual na vida deles.
Todos esses problemas são compostos pelo excesso de internet e , por isso, as crianças devem ser direcionadas quanto ao uso dela. Essa responsabilidade fica por conta dos pais, pois deve partir deles o controle das ações praticadas pelos filhos.
Observar quanto tempo seu filho passa no computador e o que ele está fazendo e acessando, pode ser uma forma de prevenir não só a má conduta quanto aos trabalhos escolares, quanto ao envolvimento com sites inadequados e que possam representar algum risco para a criança.
Todo esse conjunto de fatores deve ser avaliado pelos alunos e pelos pais de forma negativa, pois o ideal é que a criança aprenda sobre o que foi proposto e desenvolva um conteúdo a partir do que ele buscou de informação na rede. Desta forma, o hábito de leitura será praticado, outros conhecimentos serão adquiridos e o jovem terá um desempenho escolar muito mais saudável.
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